sábado, 29 de novembro de 2014

PENSE MAIS RÁPIDO! É PERFEITAMENTE POSSÍVEL.



Você sabia que as pessoas inteligentes (com maior QI –Coeficiente de Inteligência) realmente pensam mais rápido do que as pessoas "normais? Essa foi a conclusão de um estudo com irmãos gêmeos realizado pela UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles). O estudo digitalizou partes específicas do cérebro usando um tipo de ressonância magnética (MRI).

O estudo mostra também uma influência genética deste par de habilidades inteligência /raciocínio rápido. A boa notícia é que ambas podem ser desenvolvidas. Com estimulação adequada, o cérebro pode nos capacitar a pensar mais rápido. Os pássaros sabem voar e as aranhas podem tecer delicadas teias. A nossa habilidade essencial é a a capacidade de adaptar-se e aprender. Veja abaixo algumas sugestões para pensar mais rápido, propostas pela consultora Laura Stack:

1. Concentre-se.
Esta era de se esperar, mesmo. Você provavelmente já percebeu que pode ser mais produtivo quando se concentra fortemente em um assunto, abstraindo-se de todo o resto. É claro que a concentração não pode ser mantida indefinidamente. Mas, por uma hora, ou até mais, você pode entrar num “transe de concentração” em que aumenta bastante a sua velocidade de pensamento. Tente se habituar a programar, com hora marcada, este tipo de foco concentrado em alguma questão importante para você.

2. Tenha aulas de interpretação.
Aulas de teatro podem realmente ajudá-lo na atividade mental, especialmente nos exercícios de improvisação. Se nos acostumarmos à exposição aberta, diante de grupos de pessoa, podemos desenvolver nossa habilidade de falar de muitas maneiras: projetando confiança, articulando sequencias de pensamento, mantendo o controle quando confrontados com uma platéia e aprendendo a responder mais rapidamente às perguntas do público.

3. Exercite sua memória.
Apesar de seu cérebro não ser um músculo, por meio de exercícios, iremos ajudá-lo a se desenvolver. Suas células cerebrais vão forjar novas conexões entre si, aumentando a velocidade de acesso às informações e a rapidez de raciocínio. Você vai encontrar inúmeros sites on-line para ajudá-lo a “alongar” seus músculos mentais e a manter seus neurônios ativos. Gosto muito do Lumosity.com. Faça uma desgustação gratis, Uma pesquisa recente sugere que palavras cruzadas aumentam a fluência no idioma, mas não desenvolvem a sua mente. Tente quebra cabeças e video games.

4. Coma chocolate amargo (acima de 70% é o ideal).
Sem brincadeira! O chocolate escuro/amrgo contém não apenas flavinoides e antioxidantes, que oferecem vários benefícios para a saúde, mas também estimula a produção natural da dopamina, que aumenta a velocidade de aprendizado e memória do seu cérebro. Aliás, comer bem, em geral, vai ajudá-lo a se sentir melhor, tornando o pensar mais fácil; e comer peixes e produtos frescos, em particular, também irá melhorar a função cerebral.

5. Aprenda algo novo... e o faça repetidamente.
Quando você aprende uma nova tarefa, o próprio cérebro recombina seus circuitos neurais, muitas vezes com conseqüências interessantes. Você não apenas aprende mais, mas também pode desenvolver atalhos entre os neurônios que contêm informações diferentes. Quando você repetir a tarefa, ele ajuda a “queimar” aquelas novos traçados em sua rede neural. Um exemplo: a dança. Ela parece ajudar doentes de Alzheimer; quem sabe lhe inspira numa apresentação de negócios?

6. Aprendar um novo idioma.
É uma capítulo à parte, no terreno das novas habilidades. Este aprendizado nos expõe a uma nova maneira de pensar. Alguns lingüístas e neurologistas acreditam que nosso idioma nativo estabelece nossos padrões de pensamento para a vida. Se é assim, então uma nova linguagem, especialmente uma radicalmente diferente da nossa, pode realmente mudar bastante as coisas.

Você há de ponderar: tudo isso toma tempo e eu já tenho tão pouco… Trate então estas ideias como investimento. Um investimento com retorno garantido, uma vez que todas essas proposições visam um aumento da sua produtividade, ajudando-o a “economizar” tempo.

Não se esqueça que passar mais tempo com a família e amigos – uma das consequencias desta “economia” - tende a melhorar o seu humor e limpar circuitos mentais congestionados. Abrir-se com os outros pode também ajudá-lo a relaxar, que é quando sua mente subconsciente vai assumer e criar respostas e soluções quando você menos esperar.

(traduzido e adaptado do texto original de Laura Stack em
http://theproductivitypro.com/blog/2014/11/get-your-neurons-in-gear-how-to-think-faster)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Quer economizar tempo? Cuide das frações de segundo!


A má notícia:

Não tem mágica. Está cada vez mais difícil "salvarmos" tempo, em meio à saturação de atividades e de informações que nos cercam. Quer um exemplo? A revista Time desta semana menciona que, segundo estudo recente, a maioria dos profissionais passa quase um terço do seu tempo simplesmente lidando com a enxurrada diária de emails.

Se queremos "economizar" tempo para fazer aquilo que estamos querendo e não conseguindo, vai ter que ser de grão em grão. Ou seja, de segundo em segundo, de fração de segundo em fração de segundo.

A boa notícia:

Em praticamente em todas as nossas atividades, dá para fazer isso, se ficarmos de fato ligados no assunto. São as palavras e frases a menos nas conversas telefonicas, mantendo-se a objetividade. São algumas postagens a menos nas redes sociais, resistindo-se à tentação de opinarmos ou reagirmos a "tudo" que conosco compartilham. É a manutenção do foco no que estamos fazendo, evitando-se divagações inóquas ou sem propósito. É termos à mão tudo que precisamos, antes de começar uma atividade (que pode ser a preparação de uma complexa apresentação no trabalho ou cozinhar para o jantar de hoje à noite). É ouvirmos com cuidado o que os outros nos falam, evitando-se mal entendidos ou retrabalhos. É aproveitar uma brecha para fazer uma pausa revigorante, que pode aumentar consideravalemnte nossa produtividade nas horas seguintes. É sabermos como driblar hábitos indesejáveis como a procastinação ou a dificuldade de dizer não. É conhecermos ferramentas de produtividade que podem nos ajudar a lidar com as tarefas corriqueiras do dia-a-dia. Esta mesma matéria da revista Time a que nos referimos há pouco fala de alguma delas, que serão objeto próxima postagem do Vigilantes do Tempo.

Enfim, trata-se de ganhar tempo no "varejo", já que no atacado está cada vez mais complicado.

Mas, de bocado em bocado, de gota em gota, temos a chance de garantirmos algum bloco de horas significativo, que irá contribuir para a realização de nossos desejos, sonhos e metas.




quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Caçadores do tempo perdido



Numa das cenas iniciais do primeiro filme (e, pra mim, o melhor) do Indiana Jones, há aquela sequencia antológica do herói tentando sair da gruta de onde havia roubado uma preciosa relíquia, num corre-corre inesquecível. Primeiro, para sair de uma das câmaras da caverna, cujas grades se fechavam (e no ultimo instante ainda “salvando” seu chicote). Depois, a desabalada carreira para escapar da gigantesca bola de pedra que descia velozmente em sua direção.

Acho estas cenas uma boa metáfora para o estilo de vida que temos escolhido, nos dias de hoje. Para conseguir alguma preciosidade (bens, sucesso, poder), a gente está disposta a acelerar e a assumir surpreendentes riscos (como o stress e a saúde).

Só que, ao contrário do professor-arqueólogo-herói, nossas “preciosidades”, que tanto nos seduzem, costumam ser efêmeras e de valor discutível. Perda de tempo em estado puro.

O “Caçadores da Arca Perdida” traz outras ótimas analogias que podem nos ajudar numa reflexão sobre o uso do nosso tempo: o medo, por exemplo (de errar, de desapontar, etc), raiz de muitos de nossos piores hábitos de desperdício de tempo (como a procrastinação). No caso de Indiana, há o medo de cobras. E ele tem que enfrentar não uma, mas milhares delas, para continuar avançando rumo a seu heróico objetivo.

Em outra sequencia inesquecível, diante de um feroz adversário brandindo, ameaçadoramente, sua ágil espada em direção a ele e seu chicote, Jones acaba optando por sacar o revolver e “liquidar” rapidamente o “assunto”, com um tiro. Muitas vezes, nos complicamos com as ferramentas à nossa disposição (como é o caso da tecnologia), sem lembrar daquelas soluções mais simples, diretas e eficazes.

Mas, talvez, uma das lições mais fortes está no próprio enredo. Contratado para encontrar a Arca da Aliança, que segundo as escrituras bíblicas conteria "Os Dez Mandamentos", Jones passa a maior parte da trama disputando o cobiçado tesouro com os nazistas. Não era pra menos. Segundo a lenda, o exército que a possuísse seria invencível. Quando aberta, depois de tanta briga, a Arca se mostra mortal para aqueles que não resistem à tentação de conhecer seu conteúdo.

Passamos anos de nossas vidas correndo atrás de algum objetivo “miraculoso”, algo grandioso que nos transformará e nos trará um grande poder. Ao abrirmos nossa “Arca”, muitas vezes tudo o que encontramos é frustração. É como se tivéssemos lutado para subir até o último degrau de uma íngreme escada encostada na parede; só que ao lá chegarmos, constatamos que era a parede errada. Um irrecuperável tempo perdido...

Ironicamente, o filme acaba com a Arca - resgatada por Jones - “perdida” num remoto e imenso armazem, como que “enterrada” para sempre, junto com seus pretensos poderes.

Mas para nosso Indiana, isso não importa. Outras aventuras e novas conquistas o esperam. Tão importante como a próxima parada, é o sabor das “diversão” ao longo do caminho.

(Imagens de divulgação do filme Caçadores da Arca Perdida)  

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dieta de Tempo


Ivo Pitanguy, falando da consciência que temos da passagem de tempo em nossos corpos: “Existe uma ilusão do tempo com a qual convivemos e que faz com que as pessoas não se vejam dentro da sua própria forma, mas sim de uma forma diferente. Algumas, para melhor, que são aquelas de sucesso, que se vêem bonitas e como tal se comportam. Outras, bonitas, se comportam como feias e acabam ficando feias e mais velhas. É a chamada dismorfobia”. Dietas, exercícios e outras práticas tentam lidar com isto.

Não existe, porém, uma dietética do tempo. Mas ela faz falta. “Dificuldades com o tempo são tão nocivas quanto a superalimentação. Úlcera, ataques cardíacos e câncer nascem na esteira do stress, que é para o tempo o mesmo que a obesidade” (Servan- Schriber) .

Consumimos calorias em excesso com a mesma displicência e irresponsabilidade que desperdiçamos tempo, especialmente às voltas com o excesso de informação que a tecnologia hoje nos proporciona. O que me inquieta é que poucas pessoas conseguem reunir a mesma força de vontade que tem para dietas, na busca de uma melhoria de seu uso de tempo.

Dê um tratamento dietético ao tempo. Faça um “regime”. Consuma apenas os “alimentos e bebidas” que o manterão em “forma” (isto é. aqueles consumos de tempo que tenham a ver com seus propósitos de vida).

Quem atinge seus objetivos e equilibra seus diferentes papéis tem muito em comum com aquele que consegue sucesso nas suas dietas e nos seus programas de condicionamento físico. A vida para ele é muito mais leve que para os demais.

Portanto, comece ainda hoje sua Dieta de Tempo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O que você quer ser quando crescer?



Sempre tive muita dificuldade de entender porque optei em entrar para a Marinha, quando tinha apenas 14 anos- e lá ficar por uma década. Esses dias, achei um velho caderno de desenho, de quando tinha uns 7 ou 8 anos. Tinha uns caubóis x índios, alguns castelos, cenas urbanas, espadachins, entre outras visões típicas de menino. Aí me deparei com alguns desenhos de navios, sempre com um intrigante canhão, como neste aí reproduzido. Seria uma navio de guerra? Mesmo sem desvendar o mistério daquela primeira opção profissional, dava pistas de que a atração era, pelo menos, bem antiga. 

O fato é que basta a criança encorpar um pouquinho e lá vem a perguntinha chata. E raramente aa lista permanece a mesma, até a vida obrigar as escolhas serem feitas pra valer.

Hoje, milhões de adultos também estão em busca de uma boa resposta para a mesma pergunta. Estão de olho numa mudança de profissão, de emprego, de atividade, insatisfeitas com o caminho que seguiram até aqui.É uma pergunta que continua sendo difícil de responder, pois implica em autoconhecimento, num certo descondicionamento, numa abertura de cabeça para novas alternativas. E requer ainda alguma abstração e uma boa dose de coragem.

Para que você quer mais tempo, afinal?

Esta indagação é a minha maneira de começar a abordar esta questão, em workshops e palestras. Afinal, o tempo é uma ótima ferramenta para operar mudanças dessa natureza.

A boa notícia é que estamos, em princípio, aptos para esta “viagem”. Os seres humanos são as únicas criaturas que se preocupam com o que aconteceu antes de nascerem e especulam sobre o que acontecerá depois que se forem. “Ao homem é possível interligar o ontem ao amanhã. Pode compreender o instante atual como extensão de um passado e se torna apto a reformular suas intenções e a adotar certos critérios para futuros comportamentos” (Fayga Ostrower).

Por que não começar a desenhar um novo futuro para sua vida? Imaginar cenários, fazer indagações, explorar possibilidades. A criança permanece dentro de nós, ainda que soterrada por responsabilidades e dilemas que vão se acumulando. Será que não está na hora de redescobri-la?

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como "Vigilantes do Tempo" pode te ajudar


Criei esse site para que eu e vocês possamos fazer parte de uma comunidade de pessoas que não querem mais seguir vivendo com a sensação - e o consequente impacto - de que não têm tempo para “nada”. Os dias NÃO estão ficando mais curtos. Nós é que criamos armadilhas e estamos sofrendo com as frustrações de uma vida corrida e sem sentido.

Sabemos que não é fácil sair dessas armadilhas, mas não precisamos continuar nos conformando com a situação.

Aqui você vai ler sobre como:

- Descobrir seu Propósito e definir seus objetivos. Para que você quer ter mais tempo, afinal?

- Criar novos Hábitos que possam se sobrepor àqueles que são fonte de desperdício e improdutividade.

- Saber usar uma boa Caixa de Ferramentas para fazer as melhores escolhas entre o frenético “isto ou aquilo?” de nossos dias.

- Desenvolver a habilidade de manter o Foco e a Atenção no Agora, por meio da sintonia do cérebro na velocidade ideal.

- Aprender a renovar sua Energia - física, mental, emocional e espiritual- de modo a combater o estresse do tempo.

Aqui e nos demais canais "Vigilantes do Tempo" você terá também a oportunidade de trocar informações com outras pessoas que enfrentam dificuldades semelhantes na utilização do seu tempo e querem se desenvolver e se aprimorar. Compartilhar é uma ótima oportunidade para aprender.

Os itens acima representam os pilares dos Vigilantes do Tempo para a produtividade e realização pessoal.

domingo, 6 de julho de 2014

Você não é uma caixinha de música!

Mesmo os sistemas mais avançados de computação só podem ser programados pelo homem. De certa forma, eles não diferem muito de uma caixinha de música, daquelas que tem uma bailarina girando em cima, um exemplo bastante simples de uma programação que não pode ser modificada. Tanto a música que toca quanto o movimento feito pela bailarina estão condenados a se repetir eternamente.

Os bonecos que fazem parte do relógio instalado na torre da prefeitura de Munique dão o seu bonito espetáculo dia após dia, há séculos. Sempre com enorme capacidade de encantar as centenas de pessoas que têm a oportunidade de acompanhar - cabeças inclinadas para melhor olhar para cima - aquela gigantesca e complexa “caixinha de música”, que usa como “enredo” uma liça entre cavaleiros medievais.

Mas, felizmente, não somos uma caixinha de música, nem os protagonistas do mecanismo gigante de relojoaria da torre do City Hall de Munique. Ao contrário das máquinas, o nosso bio computador interno - pode programar e reprogramar nosso corpo e, principalmente, nosso cérebro.

É certo que somos suscetíveis à programação feita por outras pessoas, principalmente enquanto crianças ou adolescentes. Pais, professores e muitos acontecimentos relevantes imprimem “comandos” que, se permitirmos, nos acompanharão pelo resto da vida. Mas sabemos também que, ainda que de maneira às vezes trabalhosa e custosa, certas programações que não estão sendo mais úteis (de alguma forma foram, durante algum tempo ) podem ser trocadas por outras.

Monja Cohen é otimista quanto a este processo: “A gente se reprograma. Tem que ver como está programado, antes, como está funcionando. Tudo que acontece na nossa vida está nos mostrando um caminho. É preciso estarmos atentos e sentirmos o momento de fazermos as alterações, de agirmos de forma diferente”.

Somente um processo de reprogramação dinâmica, permanente, pode lidar com a velocidade de mudança do mundo atual, onde novos padrões poderão estar obsoletos com rapidez. E a variável tempo é a mais fácil e simples de ser acionada para que esta reprogramação se viabilize.

(Extraido do livro "Uma questão de Tempo", de Alvaro Esteves (Editora Objetiva)

terça-feira, 1 de julho de 2014

90 minutos x 24 horas: a nossa Copa!


Uma estatística chamou muito minha atenção, durante as transmissões de jogos da Copa: o tempo efetivo em que cada jogador estava com a posse da bola. Pouquíssimo. Fred, por exemplo, não chegava a dois minutos. Aí pensei bem e fiz as contas “teóricas”. Se por exemplo cada time fica com a posse de bola 50%, seriam 45 minutos por equipe. Divididos por 11, já seriam 4 minutos por cabeça (ou par de pés, não importa). Acontece que nem sempre a bola está em jogo. Está fora, sendo reposta por gandulas. Está parada nos corners, tiros de meta e faltas. Está à espera, enquanto se resolvem as reclamações. E está em trânsito, nos passes conscientes, ou nos chutões pra cima de qualquer maneira. O tempo liquido que cada jogador dispõe para fazer uma jogada genial – ou uma grande cagada – é MUITO pouco. São segundos para se decider por um drible, um passé certo, uma roubada de bola, um chute a gol, uma intercepção. É pra isso que eles treinam horas e horas, dia após dia- física, técnica e psicológicamente. Mas a HORA DA VERDADE é medida em frações de segundos. E são nesses instantes mágicos que as vitórias acontecem.

Na nossa relação pessoal com o tempo, há um paralelo bastante similar. Das 24 horas do dia, tirando-se o sono, a alimentação, as rotinas de higiene, já sai um naco bastante grande: 10, 11,12 horas? E o trabalho (no escritório ou em casa, nos serviços domésticos)? 8 horas? 10 horas. E os deslocamentos “obrigatórios”, para o trabalho, para a escola, para outras atividades? Mais outras duas horas? E do saldo restante, quanto tempo tomam outras obrigações que nos são impostas (pelo nosso sistema de vida, pela família, pelos compromissos sociais)? Enfim, talvez nos sobrem para fazer uma bela jogada alguns poucos minutos diariamente. Será que estamos preparados para usar bem este tempo? Será que tempos nítida consciência do que é fazer um gol (com relação ao nosso propósito de vida e nossos objetivos mais autênticos)?

Pois, é. É preciso estarmos preparados para nossas HORAS DA VERDADE. A “Copa do Mundo” de cada um de nós está sempre sendo jogada AGORA. É nossa Copa!! “É preciso estar atento e forte”, como dizia Caetano em “Divino Maravilhoso”. É preciso estarmos vigilantes.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

PORQUE VOCÊ ODEIA O TRABALHO?

Uma recente matéria publicada pelo New York Times, com o sugestivo título "Why you hate work" (Porque você odeia o trabalho) traz um cenário inquietante sobre a relação das pesssoas com o trabalho. O artigo usa como referência uma pequisa realizada com mais de 12.000 pessoas em vários paises e que tem no quadro abaixo algumas boas explicações, comparando o que as pessoas têm (coluna da esquerda) ou não têm (coluna da direita) quando estão no trabalho. 



Em um mundo com demandas crescentes e recursos limitados, as pessoas estão trabalhando mais horas, passando o dia inteiro “escravizadas” por dispositivos digitais, e tendo menos tempo para refletir, renovar e priorizar. Como resultado, elas estão se sentindo cada vez mais esgotadas, estressadas e dispersivas. Esta não é uma forma sustentável de trabalho para os indivíduos ou para as organizações.

Muito se fala, hoje, que o tempo virou um luxo. Quando se observa o seu impacto sobre a produtividade - de indivíduos e de organizações-  e sobre a falta de realização pessoal no trabalho, onde as pessoas passam grande parte do seu dia, a suspeita é de que  mais do que luxo, o tempo se tornou, mesmo, uma das questões mais críticas da nossa sociedade.